A corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, estipulou prazo de 30 dias para que a Corregedoria-geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), apresente conclusão das denúncias contra o juiz titular da 1º Vara Cível de Sinop, Paulo Martini, que é apontado pelo produtor rural Clayton Marques Arantes como “vendedor de sentença”.
A ministra Eliana Calmon recebeu o produtor rural por volta das 14h40, e após dez minutos de conversa, a corregedora-geral saiu sem falar com a imprensa, rumo ao Aeroporto Marechal Rondon, onde participou de último ato na Capital, antes de viajar a Brasília. A ministra entregou aeronave ao Poder Judiciário de Mato Grosso por meio do programa Espaço Livre Aeroportos.
“A nossa conversa foi rápida, ficamos de frente e ela (Eliana Calmon) disse que está preocupada porque não é a primeira vez que o magistrado é denunciado e me confirmou que recebeu dossiê sobre o caso. A ministra deu prazo para corregedoria. Se demorar muito vai alocar para o CNJ e acompanhar passo a passo das denúncias”, contou Clayton, resumindo a conversa que teve com a ministra.
Arantes anunciou que na próxima semana, provavelmente até sexta-feira (4), vai ao CNJ em Brasília levar todos os documentos que comprovam atos ilícitos do magistrado Paulo Martini. E falou ainda que Eliana Calmon assinou o protocolo com o resumo das denúncias contra o juiz da cidade de Sinop (500 km Cuiabá).
“Estou com esse documento assinado pela ministra, aqui tem um relato de tudo que foi denunciado. Na semana que vem, no máximo até sexta-feira estarei em Brasília e vou entregar todos os documentos no CNJ”, afirmou.
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Além do produtor rural e a ministra, também participaram do encontro o presidente do TJ/MT, Rubens de Oliveira e o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Marlos Augusto Melek.
Clayton Marques Arantes começou a greve de fome às 7h30 da última quinta-feira (20) em frente ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT). Munido com apenas uma barraca, alguns livros e seus remédios, além de água comum, de coco e isotônico, o produtor prometeu ficar acampado até nesta quinta-feira (27), data que a corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, viria a Cuiabá.
Fonte: Hiper Notícias
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