terça-feira, 25 de junho de 2013

TJ protela mais uma vez julgamento do juiz Paulo Martini

O produtor rural e jornalista Paulo Martini já fez greve de
fome para pedir que o juiz Paulo Martini fosse investigado

O Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso adiou o julgamento da denúncia de corrupção contra o juiz Paulo Martini, da Comarca de Sinop, Norte de Mato Grosso, por conta da manifestação popular ocorrida na última quinta-feira (20).  Outras pautas foram a julgamento, no entanto, a do magistrado acusado de venda de sentenças, curiosamente, ficou para o final do mês de julho. O detalhe é que o TJ cancelou justamente o caso do juiz acusado de corrupção, mesmo motivo das manifestações populares que crescem por todo o país mostrando a indignação do brasileiro a este nocivo tipo de prática.

A acusação que recai sobre Paulo Martini, que também é investigado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ)  de venda de sentença, foi feita pelo jornalista e produtor rural Clayton Arantes. “Um único homem não pode continuar maculando a imagem da Justiça do estado de Mato Grosso e constrangendo todo corpo jurídico deste tribunal, formado em sua maioria por homens e mulheres de bem”, diz o produtor rural, que chegou a fazer greve de fome em outubro de 2011 com o fim de chamar a atenção das autoridades máximas do judiciário para a sua denúncia.
Juiz Paulo Marini, da Comarca de Sinop, é investigado
na Corregedoria do TJMT e no CNJ.

Clayton, que continua afirmando acreditar na Justiça, esteve em Cuiabá para acompanhar o julgamento, mas voltou para casa mais uma vez sem uma resposta sobre o futuro do juiz Paulo Martini. "Em breve vamos divulgar detalhes sobre as investigações a respeito deste juiz mídia Nacional, o que tornará esta luta ainda mais épica e jogará as trevas do submundo das negociatas e vendas de sentenças, de tráfico de influência, de corrupção e outras mazelas  que permeiam os poderes representativos no Estado de Mato Grosso, à luz da imprensa Nacional e da opinião pública Brasileira", conclui Clayton.

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