Stábile e Aude acionaram o CNJ, MPE e a CGJ para que iniciem as investigações
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Os diretores da Seccional acionaram o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério Público Estadual (MPE) e a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) para que iniciem o processo de investigação das denúncias o mais rápido possível.
“A OAB/MT já tomou as providências que a ela cabe e agora é torcer para que se chegue a uma resposta rápida sobre esse possível esquema de venda de sentença. Nosso Judiciário já teve sua imagem desgastada com a Operação Asafe, em 2010, a qual deflagrou caso parecido, inclusive culminando com o afastamento de magistrados, e não podemos deixar que essa prática volte a atormentar nossa justiça”, informou Cláudio Stábile.
Para Maurício Aude, as denúncias são muito preocupantes e devem ser investigadas imediatamente. “Queremos uma atuação rápida e enérgica dos órgãos que acionamos para que apurem os fatos e, se concluírem pela existência desse esquema, que os envolvidos sejam severamente punidos. A advocacia não tolera esse tipo de comportamento porque assim não se faz justiça e a grande prejudicada com tudo isso é a sociedade”, avaliou.
O caso
Conforme publicado, o sócio de um grupo transporte coletivo intermunicipal denunciou à imprensa mato-grossense um suposto esquema de venda de sentença na Justiça Estadual para a concessão de liminar. De acordo com o empresário, dois homens teriam ido até sua empresa para negociar uma decisão judicial pelo valor de R$ 50 mil. O encontro entre ele e os supostos negociadores teria acontecido no dia 25 de setembro e todo o sistema de áudio teria sido gravado.
Os negociadores teriam afirmado que, se o pagamento fosse efetuado dentro do prazo - até o dia 28 de setembro, uma sexta-feira - a decisão seria proferida favoravelmente à empresa. O denunciante disse que não aceitara a proposta dos negociadores e, no dia 3 de outubro, uma decisão interlocutória revogou a liminar que havia sido concedida em favor da empresa. Com isso, segundo ele, outra empresa teria sido beneficiada.
Fonte: Midia Jur e Assessoria